28/05/2007

Ivete Sangalo ao vivo na praia de Copacabana!

Olá a todos!

Um evento a não perder para quem gosta dos sons e ritmos brasileiros cantados e tocados em coro com a multidão.

Embora tivéssemos tentado, por intermédio de uma amiga da Sofia que pertence ao clube de fãs da Ivete, não conseguimos arranjar os almejados passes para a área VIP. Foi por pouco…

Assim, lançámo-nos na horda brasileira, maioritariamente formada pela falange juvenil, favelada e histérica. Foi nesse ambiente que milhares de pessoas interiorizaram e bambolearam-se ao som de “Poeira”, “Leva eu”, “Se eu não te amasse tanto assim” e outras…
Um espectáculo à brasileira!

Saímos mais cedo do espectáculo para evitar a confusão, mas o mar estava bravo e as ondas humanas dificultaram-nos a tarefa…




Bjs e abraços!

26/05/2007

Churrascada

Mensagem do Gabriel: "Fala Nuno! Amanhã tem churrasco do pessoal da turma. É em Icaraí, 15h. Apareçam, vai ser maneiro!"
E foi...

24/05/2007

Hospital privado é outra coisa...

Ainda não tivemos oportunidade de tirar algumas fotos no hospital António Pedro, que é a nossa realidade diária. Já fizemos algumas descrições por email, mas logo que tivermos fotos... acho que não vai haver necessidade de mais palavras para descrever a falta de recursos do hospital, apesar dos óptimos profissionais que lá trabalham. De qualquer modo, praticamente todos os nossos professores também trabalham no privado e já nos convidaram diversas vezes para assistir a cirurgias fora.
Hoje, eu e o Carlos levantamo-nos mais cedo para encontar o Dr Chinelli, o nosso professor das práticas no hospital da benificiência portuguesa de Niteroi , conhecido por Santa Cruz.
As instalações são muito boas, e o ambiente é relaxado, mas recheado de médicos experientes. Os médicos aqui não têm qualquer preconceito com a colaboração dos alunos e assim eu e o Carlos pudemos entrar "em campo" e deitar uma maozinha na cirurgia ao invés de ficarmos somente a assistir. Foi muito interessante. O resto da equipe foi muito prestável e acolhedora. Em tom de brincadeira negociámos com o professor uma cirurgia de uma"hérnia inguinal" em troca de uma francesinha em Setembro quando ele for ao Porto... Vamos aguardar resultado...
Ficam aqui algumas fotografias.

Sofia

(Dr Chinelli, à esquerda, e Dr Maurício, à direita)

21/05/2007

Casa Rosa

Olá a todos!

Aproveitámos a boleia do Ricardo para o Rio de Janeiro e fomos à Casa Rosa, um centro cultural com diversas actividades durante o dia e a noite.

Como já tínhamos percebido pelo panfleto publicitário que nos tinha sido entregue na praia de Ipanema, uma semana antes, aos domingos servia-se na Casa Rosa uma feijoada acompanhada por música brasileira. Ficámos com a pulga atrás da orelha e decidimos experimentar!

Sobressaindo entre as moradias e a vegetação, Casa Rosa não poderia ser o nome mais adequado para aquela casa, que outrora fora "construída para ser um cabaret de luxo e decorada com os mais finos artefactos de decoração e arquitectura, a fim de atender e satisfazer os prazeres do alto escalão da sociedade".

A feijoada era bem melhor do que aquilo que estávamos à espera pelo preço que pagámos (6 €). Carne seca e lombo, enchidos de vários tipos, couve mineira, farofa, arroz e …claro, feijão!

O ambiente era festivo, mas familiar. Os músicos sentaram-se à volta de uma mesa virada para o público e começaram a tocar samba. Batuques, pandeiretas, violas, cavaquinho e muitos outros instrumentos disseminaram a diversão e a alegria pelos ouvintes.

Sem dúvida, um local diferente, mas bem interessante!

Bjs e abraços!

Carlos

17/05/2007

A maravilha

Olá a todos!

Finalmente chegou, do ponto de vista turístico, um dos dias mais esperados do intercâmbio!

Pouco depois da aula de Neurologia ter acabado, verificámos que as habituais nuvens matutinas, como que por artes mágicas, tinham desaparecido e dado lugar a um céu limpo e solarengo. "Não é tarde nem é cedo", pensámos entre nós. "É hoje!".

Com água fresca e umas sandochas nas mochilas, de confecção altamente qualificada, partimos para uma viagem de trem. Mas não era um trem qualquer…

Era o Trem do Cristo Redentor, aquele que abençoa a Cidade Maravilhosa do alto do Morro do Corcovado!

"Inaugurado em 1884 pelo Imperador D. Pedro II, a Estrada de Ferro do Corcovado foi a primeira ferrovia com fins turísticos do Brasil", podia ler-se num dos "flyers" entregues à entrada. Mesmo antes da construção do Cristo Redentor (inaugurado em 1931), este era já um local de eleição. Enquanto o comboio turístico subia a montanha, pudemos ver, bem de perto, vários tipos de jardins e matas com as espécies florestais, hortícolas e frutícolas mais características do Brasil.



No topo da montanha, encontrámos a figura mais emblemática do Rio e das novelas cariocas, Imponente e Majestosa. Uma escultura monumental com detalhes fascinantes (as mãos e o busto foram esculpidos à parte, por artistas diferentes)!
Evidentemente, o Morro do Corcovado não foi um local escolhido à sorte para colocar o Cristo Redentor. Com uma panorâmica de 360º, pudemos desfrutar de uma vista encantadora sobre toda a orla da Zona Sul (Copacabana, Ipanema, Leblon e lagoa de Rodrigues de Freitas), Pão de Açúcar, Baía da Guanabara, Zona Norte e Parque Nacional da Tijuca. Espantoso!


No final, ainda demos um saltinho ao amplo calçadão de Copacabana e imaginámos a quantidade de celebridades que já pernoitou no famoso Copacabana Palace.



Bjs e abraços!


Carlos


PS: Votem no Cristo, ele é uma maravilha que merece estar entre as sete do mundo (www.n7w.com ou www.votecristo.com.br)

08/05/2007

O ponto mais alto do nosso intercâmbio!

Convite irrecusável do Ricardo para a manhã de domingo: passeio num dos muitos trilhos da Floresta da Tijuca.

Subimos cerca de 1 hora, rodeados por uma vegetação densa e variada, que o próprio Ricardo, geógrafo de profissão, nos ia dando a conhecer. Imbaúba, uma árvore com folhas verde-prateadas, era uma das muitas espécies que chamavam a atenção.

Com a mochila às costas, carregada com água geladinha e bolachas, lá íamos fazendo umas paragens cirúrgicas para refrescar a goela e normalizar o ritmo cardíaco. À medida que trepávamos o pico mais alto do Rio de Janeiro – o Pico da Tijuca – a vegetação ia-se tornando rarefeita, dando lugar a rochedos que reivindicavam a escalada, em vez da mera subida. Há muitos anos atrás, o Coronel Archer já tinha providenciado o que se evidenciava por demais necessário, umas escadas construídas sobre a própria pedra que nos levariam até ao cume. Para não fugir à tradição, a vista era esplêndida! Desta vez era como se estivéssemos a sobrevoar a cidade maravilhosa.
Pelo caminho vimos um Quatis, um animal semelhante a um guaxinim e uma aranha enorme e peluda, a fazer lembrar as tarântulas.



No regresso, tempo ainda para parar num dos vários mirantes do Rio de Janeiro, este denominado Vista Chinesa por ter uma construção a lembrar um pagode chinês. Mais uma vez a vista era fenomenal.



Bjs e abraços!


Carlos

06/05/2007

Como viram pelo post anterior, fizemos um pequeno passeio por este Brasil... ora bem, como não foram só fotos que tiramos, decidimos fazer uma pequena montagem dos vídeos que fizemos durante estes dias! Espero que gostem.

Ah, a não esquecer: banda sonora de qualidade!

bjs e abraços



Ps: quando vierem aqui ao blog, digam qualquer coisa nos comments para irmos comunicando com vocês!

04/05/2007

Após uma longa ausência...

Olá a todos!


Já lá vai algum tempo desde que editamos o último post. Assim, para sossegar as vossas almas sedentas de notícias acerca da aventura dos portugas em solo brasileiro, preparámos um mega post!


Aproveitámos o feriado do Dia do Trabalhador para passar uma fim-de-semana prolongado em Cabo Frio e Búzios.


Partimos de van para Peró, uma vilazita situada a 6km de Cabo Frio. O céu estava incrivelmente nublado, chovia e, pela primeira vez desde que chegamos ao Brasil, sentimos frio! Para além disso, pouco depois de termos chegado a casa, a luz faltou (mais de 2 horas). Fantástico!



No dia seguinte, fomos de ónibus para a Rua dos Bikinis (em Cabo Frio), um dos pontos turísticos mais apetecido para o povo feminino. Dezenas de lojas recheadas com bikinis (de todas as formas, feitios e cores), havaianas, bermudas e t-shirts. E tudo a preços irrisórios! Delírio para umas, seca levada ao extremo para outros... Atendendo às ameaçadoras condições climáticas, foi uma boa forma de aproveitar o tempo.



No domingo, o destino foi Búzios, uma estância notoriamente construída para o turismo (há mesmo uma restrição para construir casas até 2 andares). Passeámos pela Rua das Pedras e Orla Bardot (com uma escultura da escultural actriz, no seu apogeu), onde decorreu uma mega-concentração e rally de Harley-Davidson's. Logo depois do almoço (um desenrascador salgado + refresco por 2 reais – uns 80 cêntimos), voltamos a Peró para nos encontrarmos com os nossos maiores amigos brasileiros, o Ricardo e a Mariana, que nos vieram visitar e aproveitaram para ficar connosco dois dias.



A segunda-feira foi passada na praia das Conchas (neste local, a terra abraça o mar formando uma baía em forma de concha). O sol foi-se desembaraçando das nuvens e, com a ajuda do seu amigo vento, soprou-as para bem longe. Almoçámos anchovas grelhadas (desenganem-se aqueles que pensam que as anchovas são aqueles peixes minúsculos que se vêem nas pizzas; um bom exemplar da espécie deu para alimentar 3 pessoas), em mesas e cadeiras sobre a praia, com o mar a refrescar os nossos pés… Depois de uma boa caminhada, fomos ver o pôr-do-sol (que por estas bandas é nas montanhas) em cima de um dos pedaços de terra erguidos sobre o mar.



Na terça-feira voltámos a Búzios (uma península recortada com dezenas de praias paradisíacas), desta vez com um sol radioso e um buggy (um belo carro amarelo descapotável com motor de um carocha) nas nossas mãos. Com uma condução vibrante e, de mergulho em mergulho, conhecemos diversas praias: Geribá, João Fernandes, Tartaruga, Forno, Ferradura, Ferradurinha (…) e dois mirantes com uma vista deslumbrante sobre o puzzle peninsular mar-terra.

Engraçado foi quando um dos flanelinhas (em bom português, arrumador de carros) nos pediu 7 reais pelo lugar de estacionamento. "Então não queremos"- disse logo o João. "5 reais? 4 reais? 3?" foi tentando, com negas sucessivas, o brasileiro. "Fica então em 2 reais!". Demos-lhe 1 real e já foi uma obra de arte digna de registo ter conseguido extorquir tal quantia aos fonas dos portugas.



Quarta-feira, "the last but not the least", fomos numa excursão para Arraial do Cabo. Viajámos de barco sobre águas azul-turquesa transparentes, ao sabor das caipirinhas que nos iam servindo. Mergulhámos do cimo do batel, nadámos, fizemos sandboard (que consiste em descer uma duna de inclinação considerável, sentado numa "skibunda" ), conhecemos uma figueira com mais de 500 anos (já conhecida de Pedro Álvares Cabral e seus contemporâneos) percorremos grutas marítimas e vimos tartarugas e golfinhos (um brinde raro das excursões). Absolutamente imperdível!

Para além disso, conhecemos um simpatiquíssimo casal de meia-idade argentino, da Patagónia, com quem conversámos sobre viagens, interesses e até política. Ficámos com o seu contacto e, quem sabe, se um dia seremos lá recebidos ou os receberemos em Portugal!



Bjs e abraços!